(Reunião do grupo Subverso, 12 de setembro de 2013, União dos Palmares/AL)
Subversão é a contradição e construção do novo.
A pessoa (indivíduo ou
sujeito?) que se presta a essa construção é um rebelde, que caminha por novos
caminhos, duvida, pensa.
A subversão é, pois, uma necessidade de mudança
coletiva que parte de uma inquietude e o subversor se transforma em tal quando
sua rebeldia nasce do espetáculo de uma condição própria, injusta e
incompreensível, ou quando observa nos outros os efeitos degradantes da
opressão, ou quando através da rebelião procura-se a solidariedade humana como
defesa de uma dignidade comum a todos*.
Meninas, para sempre e sempre, a despeito de barreiras estaduais, institucionais, no campo do afeto e do inconformismo.
*BORDA,
Fals. As Revoluções Inacabadas na América
Latina (1809-1968). São Paulo:
Global Editora, 1979.
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