segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Sonhos e Rimas

Se deu em duas noites seguidas,
uma guerra noturna em meu mundo.
Fugindo, no sono profundo,
busquei evadir-me do que me seguia.

Num encontro, consolo, sofria
a minha cúmplice amiga acuada,
desistindo da vida, desarmada,
temia apenas as consequências frias,
de sua morte eminente e tardia
e do destino de sua alma amuada.

Por medo de viver vagando na morte,
nos mantemos entregues a própria sorte.
E pela certeza de que a garrafa que víamos,
ampliada em toda a sua bizarria,
a medida que sua visão nos despertava,
me dava indícios de que sonhava.

(Rimas em homenagem ao relato de um dos sonhos de Rosy Bernardo)

Lwdmila 

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